Juri Simulado Cultura 231
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
''O Alto
Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) está em contato com o
Comitê Olímpico Internacional (COI) para que os Jogos Olímpicos de Tóquio, em
2020, contem com uma equipe de refugiados. A edição do Rio foi a primeira
a ter uma delegação de refugiados entre os competidores.
Todos os atletas do time tiveram que
deixar seus países devido a conflitos, perseguições e violações dos direitos
humanos e encontraram refúgio na Alemanha, Bélgica, no Brasil, em Luxemburgo e
no Quênia.
A equipe é composta por dez refugiados de
quatro países, sendo dois nadadores sírios, dois judocas da República
Democrática do Congo e seis corredores africanos – um da Etiópia, maratonista,
e cinco do Sudão do Sul.
Nenhum dos dez atletas da Equipe Olímpica
de Refugiados ganhou uma medalha, mas, para os organizadores, a participação
deles já é um motivo de vitória.''
CONCLUSÃO: Por
mais que os refugiados tenham saído de um país de
guerra, perseguições e caos, eles ainda podem ser felizes, e
participarem de um evento internacionalmente conhecido , como
as Olimpíadas.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
As Migrações no Brasil estão associadas a fatores econômicos e sociais. Por isso, para compreender as dinâmicas dos movimentos populacionais, é preciso considerar que as zonas em fase de crescimento econômico, em geral, costumam receber um maior quantitativo de pessoas.
Foi assim durante toda a história do Brasil. A concentração populacional sempre ocorreu nas regiões onde se situavam as atividades produtivas: no ciclo da economia da cana-de-açúcar, no Nordeste, durante o período colonial; no Sul, durante a expansão da pecuária; no período da mineração no Centro-Oeste e em Minas Gerais; na região Norte, durante o surto da borracha no final do século XIX e início do século XX; na produção cafeeira na região Sudeste também ao final do século XIX, entre outros.
No entanto, desde a década de 1930 que os fluxos migratórios passaram a obedecer ao ritmo da industrialização. O que colaborou para as migrações rural-urbanas também chamadas de êxodo rural e para a intensificação das migrações em direção à região Sudeste do país, principalmente oriundas da região Nordeste.
O quadro atual das migrações no Brasil, no entanto, parece apresentar o esgotamento dessa migração em massa. Com os centros urbanos sobretudo Rio de Janeiro e São Paulo completamente saturados e repletos de problemas sociais, não há mais um grande atrativo nessas cidades para a recepção de novos migrantes. Além disso, há em processo uma desconcentração industrial no país, o que vem colaborando para um gradativo reordenamento dos fluxos migratórios.
Foi assim durante toda a história do Brasil. A concentração populacional sempre ocorreu nas regiões onde se situavam as atividades produtivas: no ciclo da economia da cana-de-açúcar, no Nordeste, durante o período colonial; no Sul, durante a expansão da pecuária; no período da mineração no Centro-Oeste e em Minas Gerais; na região Norte, durante o surto da borracha no final do século XIX e início do século XX; na produção cafeeira na região Sudeste também ao final do século XIX, entre outros.
No entanto, desde a década de 1930 que os fluxos migratórios passaram a obedecer ao ritmo da industrialização. O que colaborou para as migrações rural-urbanas também chamadas de êxodo rural e para a intensificação das migrações em direção à região Sudeste do país, principalmente oriundas da região Nordeste.
O quadro atual das migrações no Brasil, no entanto, parece apresentar o esgotamento dessa migração em massa. Com os centros urbanos sobretudo Rio de Janeiro e São Paulo completamente saturados e repletos de problemas sociais, não há mais um grande atrativo nessas cidades para a recepção de novos migrantes. Além disso, há em processo uma desconcentração industrial no país, o que vem colaborando para um gradativo reordenamento dos fluxos migratórios.
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Abdulbaset Jarour, sírio de 25
anos, que vive no Brasil desde fevereiro do ano passado, é um dos milhares de
refugiados da violenta guerra civil em curso na Síria. Ex-combatente ferido em
um bombardeio que deixou sequelas em uma perna. Perdeu casa, trabalho, parentes
e teve mais de cem amigos mortos no conflito.
Ao obter refúgio no Brasil, o
sírio pensou que encontraria uma cidade com natureza exuberante, transporte a
cavalo e economia movida pela pesca e pelo futebol de Ronaldo, Roberto Carlos e
Rivaldo, craques que admirava. E, por causa dos Estados Unidos da América,
imaginava que o inglês seria a língua principal. Deparou-se, em vez disso, com
uma São Paulo de inúmeros prédios e carros e com poucos sinais de pessoas jogando
futebol nas ruas. E falando português, o que logo se impôs como um grande
desafio. Quando seu dinheiro acabou, Abdo passou a consertar celulares na loja
de um libanês na Avenida Paulista – na Síria, o jovem era dono de um
estabelecimento semelhante.
Tudo melhorou após ele conhecer
Cavalcante em um supermercado e ser apresentado por ele à professora Valdívia
Oliveira. Com salário atrasado e sem ter como pagar o aluguel em Santo Amaro,
na zona sul paulistana, foi acolhido na casa dela, no extremo leste da cidade.
Desde então, seu português
deslanchou. "Ele fala até inconstitucionalissimamente”, elogia o amigo
professor. Na conversa com a BBC Brasil, acertou "paralelepípedo" de
primeira. Até as experiências aprovadas pelo sírio trazem surpresas. Um dia, ele
se entregou, feliz, à euforia de uma multidão nas ruas. Para seu espanto,
porém, descobriu depois que, em vez de uma festa popular, participara de uma
manifestação contra a presidente Dilma Rousseff.
Curioso, quis saber de Valdívia
por que os policiais só haviam observado aquele ato político. "Ele achou
interessante porque na Síria os protestos (contra o governo) são reprimidos com
violência", conta a amiga.
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
O Brasil conta hoje com 8.731 refugiados de 79
nacionalidades diferente, sendo 2.252 sírios.
O número de concessões de
refúgio aos sírios em 2015 representa 43% do total de solicitações aceitas
(1.231). Milhões de pessoas já deixaram a Síria em busca de refúgio em nações
vizinhas e, em alguns casos, em países distantes como o Brasil. O embate no
território, considerado uma ‘mini guerra mundial’, envolve forças locais,
regionais e internacionais. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), são
mais de 250 mil mortos. Já o Centro Sírio para Pesquisa Política fala em mais
de 400 mil óbitos em decorrência do conflito.
Medidas como a emissão de um
visto especial para os sírios e a criação de programas de melhoria da recepção
e atenção aos habitantes do país têm surtido efeito.
Em São Paulo, foram
implementados dois Crais (Centros de Referência e Acolhida para Imigrantes e
Refugiados). Outros dois, um em Porto Alegre e um em Florianópolis, deverão ser
implantados ainda neste ano. “A ideia é criar uma rede de acolhimento
provisório, assistência jurídico-social e psicológica e referência sobre serviços
públicos”, diz Vasconcelos.
“Outro ponto importante é que,
com a mudança no perfil dos refugiados, já que a maioria antes era formada por
colombianos e angolanos, surgiu a questão da adaptação à língua. Para isso, foi
criado o Pronatec português, para o ensino do idioma e da cultura brasileira. A
primeira turma, no Rio, já foi iniciada", afirma Vasconcelos, que discute
com a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de
Ensino Superior) a revalidação de diplomas e a possibilidade de vagas para
refugiados em universidades.
terça-feira, 19 de julho de 2016
Entrada Dos Refugiados Através Do Emprego
Fonte: https://nacoesunidas. org/empresas-brasileiras- contratam-refugiadas-de- programa-da-onu/
O acesso ao
mercado de trabalho é o principal facilitador de sua integração dos Refugiados
à sociedade que os acolheu e para a reconstrução de sua vida. Depois de sofrer
com históricos de perseguição, conflitos e violações aos direitos humanos em
seus países de origem, o refugiado empregado ou empreendedor tem melhores
condições de preservar sua autoestima e contornar a ausência de ajuda
financeira oficial. A autossuficiência por meio do trabalho também é o
meio indispensável, em muitos casos, para a reunião de famílias.
No caso das
mulheres, esses fatores são ainda mais importantes. Boa parte delas chega ao
Brasil com filhos ou com a incumbência de trazê-los de seus países. Dos 28.670
solicitantes de refúgio no Brasil no ano passado, 19,2% eram do sexo feminino,
conforme dados do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE). Entre os que já
têm status de refugiado no país, 28,2% são mulheres.
Com o
protocolo de solicitação de refúgio, emitido no Brasil pela Polícia Federal, as
refugiadas já têm direito à carteira do trabalho e, portanto, de ingressar no
mercado formal. Passam a estar sob o amparo das mesmas leis que protegem as
brasileiras, como a Maria da Penha, sobre violência doméstica.Fonte: https://nacoesunidas.
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Dia
mundial do refugiado
Celebrado mundialmente em 20
de junho é uma oportunidade para celebrar a força, a coragem e a perseverança
das pessoas que foram forçadas a deixar suas casas e seus países por causa de
guerras, perseguições e violações de direitos humanos.
A diversidade, a troca
cultural e a integração entre refugiados e brasileiros foram as marcas da
celebração pelo Dia Mundial do Refugiado no Rio de Janeiro. Com o arrojado
edifício do Museu do Amanhã servindo como espaço de acolhida, refugiados de
diferentes países reuniram-se para apresentar um pouco da sua culinária, sua
arte e seu artesanato.
A feira ofereceu aos
visitantes a oportunidade de degustar típicos salgados árabes, arepas colombianas, cachapas venezuelanas
e até mesmo o tempero da culinária congolesa, satisfazendo estômagos famintos e
curiosos.
Entre uma mordida e outra, brasileiros e turistas estrangeiros que circulavam pela nova Zona Portuária do Rio puderam também comprar roupas africanas e pinturas de artistas colombianos, além de brincos, colares e pulseiras tudo produzidos por refugiados.
“A feira foi uma oportunidade para os brasileiros conhecerem nossos produtos", disse o venezuelano José Joaquín Rodríguez, que ajudou a esposa, filha de libaneses, a vender comida árabe.
Entre uma mordida e outra, brasileiros e turistas estrangeiros que circulavam pela nova Zona Portuária do Rio puderam também comprar roupas africanas e pinturas de artistas colombianos, além de brincos, colares e pulseiras tudo produzidos por refugiados.
“A feira foi uma oportunidade para os brasileiros conhecerem nossos produtos", disse o venezuelano José Joaquín Rodríguez, que ajudou a esposa, filha de libaneses, a vender comida árabe.
A interação entre refugiados
e brasileiros começou antes mesmo da chegada dos visitantes, pois entre os
vendedores havia também moradores da região portuária, integrantes dos grupos
Sabores do Porto e Artesanato do Porto, que abraçaram a idéia de dividir o
espaço com os recém-chegados. "Eu experimentei a comida africana e gostei
muito", contou Gregória Cardoso, que, como toda semana, ocupava uma das
barracas com seus quitutes brasileiros. "A presença dos refugiados trouxe
mais movimento à feira. Tem que haver mais oportunidades como esta para as
pessoas conhecerem a comida deles.
Isso acaba sendo muito bom para os brasileiros, pois, desta maneira, acabam por conhecer novas culturas e gostos.
Isso acaba sendo muito bom para os brasileiros, pois, desta maneira, acabam por conhecer novas culturas e gostos.
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